segunda-feira, 10 de junho de 2013

GATSBY: tietagem e estreia

eu li o livro.... ¬¬  (1925)

Quando você resolve assistir um filme que foi baseado num livro, sempre tem  um pedante que vai dizer "eu li o livro" e depois do filme ele completa "nossa, bem melhor o livro que o filme". dá vontade de dar um soco, mas se controle, seja elegante e sorria para essa espécie.

Aproveite que tem uma versão baratinha da coleção abril cultural na sua casa, e leia pra se exibir também! esse mundo acadêmico qualquer dia desses te mata.

A primeira versão adaptada para o cinema, foi com Alan Ladd e Betty Field em 1949 (wiki):


Uma outra coisa que tem chamado super atenção, são os modelitos de Daisy ao longo dos três filmes imperdíveis... sofra internamente por você ter uma qualificação agendada pro mês que vêm... :~


Todos os chatos do mundo, lembram dessa versão de 1974 com o, suspiros... ROBERT REDFORD e a coadjuvante mia farrow (hehehe)... você vai concordar... esse cara é um pão!


todas piram no charme do gato,

Redford seduzindo geral

Depois de falar desses ícones do cinema, os galãs e divas em preto e branco que atravessam gerações, eu vou abrir um espaço pra falar de Francis Scott Key Fitzgerald, melhor, um comentário maldoso sobre seu livro famoso.

(Sant Paul/EUA - 1896-1940)
É irônico que, na maioria das mídias que li/vi sobre a estréia do "the great gatsby" levaram em consideração o figurino e acessórios de Deisy e demais personagens, que será absurdamente copiado em todas as lojas de departamento (oremos, rs) que você possa imaginar, novos cortes de cabelo e pinturas também entrarão no rol das inspirações... esqueça o chapéu panamá, leo de caprio lançará moda! acredite...

A organização das festas de Gatsby também estarão presentes em casamentos e formaturas, certeza!

Fitzgerald criticava o consumismo, a hipocrisia, o "sonho americano", ao materialismo sem limites e a "ausência" de moral que, segundo o autor, permeava os ricos de NY em 1922... uma decadência anunciada.

Nos filmes, com todo o apelo ao luxo da década de 20, o desejo é fazer parte do grupo dos "vilões".

nesse sentido, acredito que ler o livro ajuda. você imagina as festas e luxo, mas se mantém firme na proposta do autor... é uma crítica feroz, emocionante, e muito mais próxima da nossa realidade do que você imagina.

reflita.

(...)

Junte-se ao clubinho dos pedantes que-esperam-ansiosamente-pela-versão-rei do titanic e seja feliz.


Não esqueça de dizer que leu o livro.









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